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Novo ano...novas pontes... - 02 de janeiro de 2015 Desde
que começámos em outubro a fazer umas voltas de BTT na ordem
dos 100kms, maiores do que o que vinha sendo habitual, apanhámos
o gosto pela coisa e desde então já fizemos umas 3 ou 4. Entre Lamas e Alvadia o traço proporcionou-nos um trilho fabuloso, típico do que são os trilhos do Alvão, duros, pedra qb. Eis que em Alvadia somos contemplados por uma ponte quando não esperávamos encontrá-la…! Já depois da localidade encontrámos uma pedra que supostamente teria sido ali colocada…estava caída e viemos a saber mais tarde que se tratava de uma estátua menir (Menir de Pedra D’Anta) de grandes dimensões, com 4,30 metros de comprimento. Encontra-se fora da sua posição original, vertical, tendo sido alvo de uma tentativa de roubo, com vista à reutilização da sua pedra, só que, porque provavelmente seria difícil o seu transporte ali ficou. Há muito poucas no nosso país, no entanto, na nossa freguesia também existe uma…! Ao chegar a Macieira nas zonas onde não bate o sol nesta época do ano o gelo aglomerava-se em quantidades que até deu para fazer fotos engraçadas… A descida para Cerva fez-se a grande velocidade por um caminho agrícola bem cuidado até que, a determinado momento, avistámos uma espécie de calçada/trialeira pelo monte abaixo…ponderámos voltar atrás e fazê-la mas como ainda nos faltavam cerca de 70 kms não poderíamos perder muito tempo…ficará para breve. A descida para o vale de Cerva fazia-se por um caminho estreito entre paredes, recentemente empedrado que fazia lembrar uma calçada romana…e eis que no fundo do caminho…mais uma pequena ponte, antes de chegarmos à imponente Ponte de Alvite, no Rio Poio.
Em Cerva visitei um amigo de longa data, o Bino e, no seu Minimercado, procurámos umas bananas para nos darem algumas substâncias nutritivas para os músculos porque o que ali vinha…o Bino estava bastante ocupado com muita gente no seu estabelecimento, não deu para conversar praticamente nada. Fez questão de nos oferecer as bananas e despedimo-nos para num ápice subir para Ribeira de Pena, e que subida….! O que vale é que a meio da mesma, eis que nos aparece a ponte que mais procurávamos, a Ponte do Lourêdo…linda, com uma envolvência fabulosa a sul, o mesmo não se podia dizer a norte pela imponência de um viaduto construído em prol da evolução da rede viária. Desde a ponte até ao alto da Portela foi durinho…o trilho tinha bastante gravilha com curvas acentuadíssimas. Desde
a Portela até Ribeira de Pena e sem querermos, porque saímos
do risco, apanhámos mais uma calçada camuflada por erva
verde que escondia as pedras… deu para chegar à vila com
os pulsos bem dormentes… Em Ribeira de Pena parámos para,
numa pastelaria, comer uma sande e abastecer de líquidos.. Parámos para contemplar o local e desde aí seguimos pela margem do Tâmega até começarmos a subir a serra em direção a Seirós…não parecia mas subia, os trilhos eram convidativos à pedalada mas a determinado momento olho para o gráfico e vi logo que ali viria um dos "ossos duros"do dia para roer… Do outro lado do monte avistávamos o alto do Minhéu, lugar por nós conhecido no nosso concelho. A
música ao toque de concertina e vozes agudas de desgarrada que
se ouvia ao longe vinha da localidade de Veral, pensámos: Há
festa na aldeia, ainda nos vamos divertir por lá…. Durante
uma boa meia hora “levámos” com aquilo. O que era?
Um habitante da aldeia que andava a uns 1000m da localidade a cortar pinheiros
e virara para lá as campânulas para se entreter…só
não sei como, com a motosserra a trabalhar… Em
Veral, já no concelho de Boticas, telefonámos à nossa
tia que mora a uns 15 kms do local, do outro lado do rio e oferecemo-nos
para irmos lá lanchar. Na chegada a Monteiros procurámos as adegas subterrâneas e facilmente as avistámos porque o risco passava por lá. Desde Monteiros, o percurso inicial era seguir em direção a Bragado, no entanto, fizemos um desvio para passar por Adagoi e Carrazedo. Lá estava à nossa espera o almejado lanche!!! Que bem soube. Foi rápido, quase não havia tempo para conversar, porque o dia começava a ficar escuro e ainda faltavam alguns kms. Fizemo-nos ao caminho em direção a Bragado, passámos junto à Casa do Tom Sawyer, posteriormente atravessámos mais uma ponte e desde aí seguimos até Pedras Salgadas. Desde
as Pedras seguimos pela ciclovia até ao ponto de partida.
*Aconselha-se o visionamento do vídeo em HD
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