|
O regresso às pontes do Avelames - 05 de março de 2014 Pelo
carnaval adivinhava-se uma volta BTT que durasse umas horitas porque já
há uns tempos não se “empenava”…seria
na segunda-feira mas como as previsões apontavam para melhor tempo
na quarta, assim ficou.
As
últimas incursões pelas margens do Avelames, deixaram-nos
uma vontade enorme de lá voltar e explorar a encosta nascente do
vale até próximo da localidade de Pedras Saladas, visto
que, da última vez descemos logo à ciclovia.
Desde aí queríamos anexar mais uma ponte ao percurso, passando a serem 3 as que atravessariam o Avelames. Desta feita, a que pretendíamos alcançar era na localidade de Bragado, mais conhecida pela ponte da Ôla, um monumento classificado como de interesse público, bastante interessante, presumivelmente de origem romana e mais tarde reconstruída na época medieval.
Depois disso, e pelo que estava traçado, o Zé falha um caminho à direita que nos levaria à zona da A24, caminho esse que mal se via e fomos forçados a seguir para a aldeia. É aqui que aparece a surpresa do dia. Deparámo-nos com uma construção feita sem grande ordenamento a nível de projeto no cimo de duas árvores. O Zé logo diz parecer a casa do Tom Sawyer e logo se depreendeu que algum miúdo amante da arte dedique o seu tempo a fazer aquilo…logo aparece uma senhora que nos diz: “de noite é que é bonito, fica tudo iluminado com as televisões…” Bom, registámos o momento e seguimos a estrada, contornando a construção, vemo-la de um outro alçado. Aqui aparece um habitante da localidade que nos informa mais precisamente o que se passaria… um sexagenário dedicava-se a passar ali o seu tempo…
Desde aí o destino seriam as Romanas, sem antes passar pela avenida que dá nome ao nosso amigo e companheiro de pedaladas, Adriano Fernandes, para depois atravessar o vale e subir até ao alto da Serra da Padrela, só que, ao chegar a Sabroso e depois de passar numa zona mais técnica e com água a esconder as pedras o Zé, que seguia à frente pára e quando chego junto dele vejo-o a bater com a roda no chão e a inclinar a bicicleta, logo vi que seria ali que acabaria o passeio…o rasgo abriu e começou a sair pelo mesmo o liquido anti furo… seguimos devagar até à ciclovia e logo decidiu não arriscar entrar novamente no monte sob pena de ter de ser resgatado e/ou ter de andar com a bicicleta às costas….
Ainda
com pouco ar o líquido foi selando o rasgo enquanto fizemos o percurso
até casa pela subida de S. Martinho. A meio da subida, quando parámos
para abastecer, um senhor vermelhão de cara e todo transpirado
vem ter connosco e pede-nos ajuda…tinha a sua viatura com falta
de tração no monte com duas rodas no ar e não a conseguia
retirar daquele local…lá fomos fazer a boa ação
do dia. De facto o homem já tinha feito um esforço enorme….
era pedras debaixo das rodas, paus, enfim…imaginámos logo
há quanto tempo deveria andar ali à volta do carro, num
local onde praticamente não passa ninguém…
*Aconselha-se o visionamento do vídeo em HD
|