Mais
um fim de semana e uma volta feita ao domingo…
Não
é que não se pedale mal nas tardes de domingo, as subidas
é que parecem mais quentinhas…o único senão
é que, a partir de agora a tarde acaba-se muito rápido.
A mudança de hora do dia anterior obrigou-nos a sair uma hora mais
cedo para este, que seria, um passeio ali pelas bordas do Alvão.
O aquecimento fez-se pela estrada nacional até meio da encosta
onde entrámos nos trilhos que nos levaram à localidade de
Guilhado. Na primeira subida logo vimos que a tarde iria ser quente, estavam
19 graus e as folhas outonais em algumas das árvores que ladeavam
o caminho mantinham-se calmas…
Desde Guilhado decidimos descer por uma mata de coníferas que já
teve melhores dias, não fosse um incêndio e umas motosserras
que ultimamente devastaram parte dos enormes pinheiros e retiraram a beleza
do local, agora resta-nos uns bons 200 ou 300 metros de descida aquela
envolvência… o que resta é mesmo os pequenos ramos
já triturados, para, a qualquer momento, nos mandar ao chão.
Depois
de chegar à N206, atravessámos apressadamente a estrada
e descemos logo ali por um trilho coberto de manta morta que rapidamente
nos levou a Vila Meã. Daí até atravessar o vale foi
um instante.
A primeira dificuldade do dia estava ali mesmo…uma subida interminável
pelo campo de futebol de Cidadelha até à barragem que nos
obrigou a aliviar roupa, tal era o calor que se fazia sentir. No entanto,
apedar do esforço, algo era recompensado; a fantástica vista
sobre todo o vale e as localidades de Vila Pouca de Aguiar e Cidadelha.
Quase no final da subida avistámos a casa de um amigo em Cidadelha,
que outrora costumava pedalar mais connosco…o Manel.
“Vamos-lhe telefonar” – dizia o Zé. Bom, lá
se fez o rápido contacto porque estávamos completamente
transpirados e não convinha arrefecer, ainda faltava um pouco da
subida.
Nas
proximidades da barragem percorremos trilhos fantásticos no meios
de amieiros e pinheiros e claro, lá fomos à barragem para
nos sentarmos na rocha ali à beira da água e fazer o primeiro
reforço da tarde.
Dali,
o destino seriam os trilhos do Castelo, um dos sítios prediletos
para pedalar, pela envolvência única da vegetação
e caminhos singulares.
Descemo-los
até à N 2 e daí fomos até à ciclovia
do Corgo. Entretanto, decidia-se por onde poderíamos abordar a
segunda grande subida do dia… normalmente o Zé é que
decide e…decide-se por uma das mais curtas e, por conseguinte mais
duras… Subimos por Montenegrelo em direção às
torres eólicas por um trilho onde neste último verão
lavrou um incêndio…muita pedra solta e sulcos lá mais
para o cimo. Por sua vez, chegados ao alto, tomaríamos um caminho
que nos levaria a Jales.
Foram
42 kms muito interessantes mas, entretanto, e depois de analisar o percurso
traçado, pensámos lá voltar e procurar uma alternativa
a algum asfalto feito na zona da barragem. Será brevemente. Quem
se sentir tentado, venha daí!