Nas bordas do Alvão - 27 de outubro de 2013

Mais um fim de semana e uma volta feita ao domingo…
Não é que não se pedale mal nas tardes de domingo, as subidas é que parecem mais quentinhas…o único senão é que, a partir de agora a tarde acaba-se muito rápido.
A mudança de hora do dia anterior obrigou-nos a sair uma hora mais cedo para este, que seria, um passeio ali pelas bordas do Alvão.
O aquecimento fez-se pela estrada nacional até meio da encosta onde entrámos nos trilhos que nos levaram à localidade de Guilhado. Na primeira subida logo vimos que a tarde iria ser quente, estavam 19 graus e as folhas outonais em algumas das árvores que ladeavam o caminho mantinham-se calmas…
Desde Guilhado decidimos descer por uma mata de coníferas que já teve melhores dias, não fosse um incêndio e umas motosserras que ultimamente devastaram parte dos enormes pinheiros e retiraram a beleza do local, agora resta-nos uns bons 200 ou 300 metros de descida aquela envolvência… o que resta é mesmo os pequenos ramos já triturados, para, a qualquer momento, nos mandar ao chão.

 

Depois de chegar à N206, atravessámos apressadamente a estrada e descemos logo ali por um trilho coberto de manta morta que rapidamente nos levou a Vila Meã. Daí até atravessar o vale foi um instante.
A primeira dificuldade do dia estava ali mesmo…uma subida interminável pelo campo de futebol de Cidadelha até à barragem que nos obrigou a aliviar roupa, tal era o calor que se fazia sentir. No entanto, apedar do esforço, algo era recompensado; a fantástica vista sobre todo o vale e as localidades de Vila Pouca de Aguiar e Cidadelha. Quase no final da subida avistámos a casa de um amigo em Cidadelha, que outrora costumava pedalar mais connosco…o Manel.
“Vamos-lhe telefonar” – dizia o Zé. Bom, lá se fez o rápido contacto porque estávamos completamente transpirados e não convinha arrefecer, ainda faltava um pouco da subida.

Nas proximidades da barragem percorremos trilhos fantásticos no meios de amieiros e pinheiros e claro, lá fomos à barragem para nos sentarmos na rocha ali à beira da água e fazer o primeiro reforço da tarde.

Dali, o destino seriam os trilhos do Castelo, um dos sítios prediletos para pedalar, pela envolvência única da vegetação e caminhos singulares.

Descemo-los até à N 2 e daí fomos até à ciclovia do Corgo. Entretanto, decidia-se por onde poderíamos abordar a segunda grande subida do dia… normalmente o Zé é que decide e…decide-se por uma das mais curtas e, por conseguinte mais duras… Subimos por Montenegrelo em direção às torres eólicas por um trilho onde neste último verão lavrou um incêndio…muita pedra solta e sulcos lá mais para o cimo. Por sua vez, chegados ao alto, tomaríamos um caminho que nos levaria a Jales.

Foram 42 kms muito interessantes mas, entretanto, e depois de analisar o percurso traçado, pensámos lá voltar e procurar uma alternativa a algum asfalto feito na zona da barragem. Será brevemente. Quem se sentir tentado, venha daí!

  

 

* Aconselha-se o visionamento do vídeo em 720p HD