O Larouco ali tão perto - 11 de julho de 2014

A escassez de tempo, por causa de outros afazeres, não tem dado para a prática da bicicleta, no entanto, sempre que se consiga uma “brecha” aí vamos nós.
No início da semana visualizámos na Web umas imagens da subida à Serra do Larouco, dando conta dos términos de uma intervenção que receberá o final de uma etapa da volta a Portugal em bicicleta. É um investimento digno de se lhe tirar o chapéu porque permite o fácil e rápido acesso de automóveis ao topo da segunda elevação mais alta de Portugal continental.
Como os treinos tem sido poucos e também não teríamos muito tempo para andar de bicicleta muito para além da hora de almoço, decidimos começar a volta nas imediações da cidade de Chaves, próximo do nó da A24.
Às 7.45h já pedalávamos em direção a Montalegre, fazendo um pequeno aquecimento antes da ascensão a Couto de Ervededo ainda tencionámos acordar o amigo Gil Oliveira e desafia-lo a ir connosco, mas como era cedo não quisemos importunar. Logo aqui deu para chegar com o motor quentinho, depois das pendentes de 8%.
A partir daí o terreno tornou-se um quanto ou tanto irregular a nível de ritmo, deparando-nos com o tradicional “rompe pernas” ora se subia ora se descia…não estava fácil encontrar um ritmo certo.
Depois das análises feitas no GE e da conversa que tivemos com um colega praticante de parapente, que conhecia os acessos ao topo da serra via Chaves, lá saímos da movimentada estrada que nos conduzia a Montalegre para, em Meixedo seguir a direção da pista de autocrosse.

 

Desde ai, depois de uma viragem à direita lá seguimos monte acima. Piso novo, muito confortável, estrada larga e subidas interessantes. As vistas, bem, as vistas são do melhor!

 


Desde Chaves, trazíamos 41 kms e 1500m de D+…

 


Depois de chegados ao alto onde se encontravam alguns trabalhadores ainda a preparar e a colocar terra para estacionamento encontrámos um local fabuloso! Vistas de cortar a respiração e uma área enorme para estacionamento de automóveis. Atrevemo-nos a dizer logo que esta subida à serra do Larouco se tornará mítica no panorama velocipédico nacional.

 

 

 


Depois das fotos da praxe, regressámos ao ponto de partida via Montalegre/Boticas. Na encosta da serra o gado barrosão pastava em grandes manadas. A descida até Montalegre fez-se a bom ritmo.
Desde aí e até Boticas/Chaves o vento decidiu fazer-nos frente e obrigou-nos, mesmo em falsos planos e em algumas descidas a “dar ao pedal”.
Chegámos a Chaves já bem contentes com 100kms percorridos e cerca de 1900m de desnível positivo.
Anda tivemos tempo para estar com o amigo António Martins que recentemente se "deixou levar" pela febre da bicicleta...

 

 

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*Aconselha-se o visionamento do vídeo em HD