Novas e boas investidas - 13 de dezembro de 2014

Há já uns tempos a esta parte que se ponderava pedalar a norte do concelho mas, como recebemos a visita de uma malta do pedal, isso limitou-nos umas 2 ou 3 saídas por causa dos reconhecimentos.
Como de costume, lá recorremos aos mapas e ao traço para delinear a volta e no dia, bem cedinho lá nos fizemos aos trilhos subindo a serra, para de seguida descer ao vale. Talvez o dia mais frio deste inverno, a geada era bem notória e nas zonas mais sombrias muito mais intensa, em especial na descida para a localidade de Pedras Salgadas. Aqui deu-se o primeiro caso do dia. Tinha pedido ao Zé antes de sair de casa que me colocasse o GPS na minha bicicleta, ora como foi a primeira vez que o fez, colocou-o mal, resultado antes de chegar à igreja de S. Martinho não levava o GPS…toca a virar para trás e procurar o aparelho…o que vale é que tinha sido uns 200 metros antes de ter dado conta…e que bem caiu, no meio do caminho numas ervas..
Bom, na chegada às Pedras Salgadas pode-se apreciar bem o que havia geado durante a noite…os carros estava completamente cobertos de cristais de gelo.

Parámos junto à antiga estação para nos aquecermos um pouco ao sol…a descida tinha sido rápida e sombria.

Desde aí o destino seria Valoura por trilhos que não conhecíamos, até que a determinado momento começámos a subir em direção à Serra da Padrela e o Zé, vendo o vale cada vez a ficar mais lá abaixo, perguntava-me o porquê daquela decisão de subir quando poderíamos fazer o percurso por uma cota mais baixa… estava frio era necessário aquecer…

A descida para Valoura fez-se por umas matas de árvores fantásticas a floresta autóctone da região…na descida ainda deu para ir com o joelho ao chão. Descida fabulosa!

Depois de Valoura saberíamos que tínhamos de ir para a cota dos 1100m. Resultado, 6 kms de subida constante passando nas imediações de Cubas. Pelo caminho deu para saborear uns medronhos e fazer umas fotos agradáveis.

Já a descida para a localidade de Padrela fez-se a bom velocidade e aí chegados parámos numa fonte muito bonita e como é habitual lá trocamos umas palavras com uma habitante da localidade.

Desde Padrela teriamos de subir novamente para o alto da serra (Parque eólico) e por sua vez alcançar as serras de Jales. A subida foi agradável, não muito íngreme, mas constante.

Desde a localidade de Vilarelho até casa fizemos um percurso dos primeiros da modalidade e até nos deu para parar, comer uma barrita e descansar os pulsos porque a descida para Vilarelho e as retas da zona planáltica não permitiram que retirássemos as mãos do guiador… apeteceu-nos mesmo parar, refastelar-nos numa carqueja e fazer uns alongamentos à lombar tal ela vinha tensa da velocidade e das pancadas que apanhara até ali.

 

Depois de atravessar a ponte romana do Tinhela subimos para Cidadelhae por sua vez lá fomos ao Bicheco beber o chá quentinho, onde apareceu o nosso pai para beber o seu cafezinho depois de almoço e fez questão de nos pagar o chá…

Com praticamente 58 kms e um desnível positivo de 1700 mts, terminámos este que foi mais um dia de puro BTT.

Vamos ter de repetir na primavera com outras tonalidades.

 

 

 

*Aconselha-se o visionamento do vídeo em HD

 

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