Pelas ribeiras, rios e barragem da região, com vento fortíssimo - 19 de janeiro de 2013


Apesar do alerta vermelho para o dia de sábado, a vontade de pedalar era imensa para quem está praticamente ausente da modalidade há 2 meses (uma voltita no último dia de 2012, desde o início de dezembro...).

A manhã foi extremamente chuvosa, aliás, já o dia anterior o tinha sido. Adivinhavam-se fortes caudais e trilhos encharcadíssimos.

Saímos em direção a Cerdeira de Jales, para daí atravessarmos pela primeira vez o Rio Pinhão. O forte vento empurrava-nos e "empenava-nos" constantemente , sacudindo-nos ora para um lado ora para outro. Pelo caminho confirmavam-se as previsões, água com fartura!

Ao passarmos pelas árvores imaginava-se alguma a cair-nos à frente ou em cima, tal era a força com que o vento lhe pegava e as fazia torcer completamente. Eis que, mais à frente, uma daquelas que num dos últimos incêndios ardeu, tinha tombado para o caminho, o que nos obrigou a desmontar para continuar.

Ao descer para o rio numa das calçadas da região, o Zé informa que ficara sem travão de trás…tranquilos, porque daí para a frente, pouco ou nada iríamos descer.
Quando chegámos ao rio verificámos a força do mesmo, ainda com muito poucos metros desde a sua nascente.

Fizemos umas fotos e decidimos ver o mesmo junto da ponte romana do arco na Barrela, então aí sim, é que se viu a força da água, impressionante! Lembrámo-nos do José Gouveia e do mergulho que ele deu naquele local num dia primaveril com o caudal brandinho…agora seria complicado entrar ali no rio…


Fomos até à barragem e ali sim, vimos que o forte vento fazia uma ondulação anormal naquele local. As bicicletas encostavam-se ao muro e o vento atirava com elas, enfim, muito vento e muita água! O momento em que vimos que de facto o vento puxava mesmo foi quando, junto à barragem, praticamente ao nível da água, pegámos nas bicicletas e as levantámos de costas para o vento e elas ficaram quase na horizontal…impressionante!!!


Da barragem decidimos ir ver o rio Tinhela a Cidadelha de Jales.

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Rumámos até à localidade de Vreia de Jales e daqui pelo planalto de Jales até ao Tinhela. Muito forte, com água completamente barrenta.


O destino seguinte seria ir ver a cascata da “Quinta do Pobre” já nas proximidades de Campo de Jales. Um sítio fantástico para se estar e ouvir a água cair, mesmo na Primavera ou início do Verão.

 

Encharcados e felizes pelo que vimos, quando chegámos a casa deparámo-nos com as chapas do telhado do anexo da casa do vizinho no nosso terreno, que tinham voado mais de 30 metros com a força do vento…acreditámos que se calhar o dia não era propício para sair de bicicleta mas valeu a pena!