|
Pelas ribeiras, rios e barragem da região, com vento fortíssimo - 19 de janeiro de 2013
A manhã foi extremamente chuvosa, aliás, já o dia anterior o tinha sido. Adivinhavam-se fortes caudais e trilhos encharcadíssimos. Saímos em direção a Cerdeira de Jales, para daí atravessarmos pela primeira vez o Rio Pinhão. O forte vento empurrava-nos e "empenava-nos" constantemente , sacudindo-nos ora para um lado ora para outro. Pelo caminho confirmavam-se as previsões, água com fartura! Ao passarmos pelas árvores imaginava-se alguma a cair-nos à frente ou em cima, tal era a força com que o vento lhe pegava e as fazia torcer completamente. Eis que, mais à frente, uma daquelas que num dos últimos incêndios ardeu, tinha tombado para o caminho, o que nos obrigou a desmontar para continuar. Ao
descer para o rio numa das calçadas da região, o Zé
informa que ficara sem travão de trás…tranquilos,
porque daí para a frente, pouco ou nada iríamos descer. Fizemos umas fotos e decidimos ver o mesmo junto da ponte romana do arco na Barrela, então aí sim, é que se viu a força da água, impressionante! Lembrámo-nos do José Gouveia e do mergulho que ele deu naquele local num dia primaveril com o caudal brandinho…agora seria complicado entrar ali no rio…
.
Encharcados e felizes pelo que vimos, quando chegámos a casa deparámo-nos com as chapas do telhado do anexo da casa do vizinho no nosso terreno, que tinham voado mais de 30 metros com a força do vento…acreditámos que se calhar o dia não era propício para sair de bicicleta mas valeu a pena!
|