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Rotas do Ouro com BTTPINOCO (2.º episódio) - 17 de novembro de 2012 Após
um ano e meio,
dá-se o segundo episódio dos Trilhos das Minas de Jales
com os amigos BTT Pinoco.
Por entre carvalhos e trialeiras, chegámos a Moreira e daí rumámos a Vilares.
Aproximava-se
a descida para o rio e ainda houve tempo para visualizar, do outro lado
do vale a localidade para onde iríamos, o canal da hídrica
dos Vales, bem como a primeira subida que nos aguardava até à
localidade de Carvas.
Mas com os pés molhados ou secos, fizemo-nos à dura subida para Carvas, digo dura porque tinha muita pedra solta e era difícil traçar-se se não fosse dado espaço para o companheiro da frente.
Das Carvas rapidamente chegámos a Mascanho por uma descida altamente íngreme com pendentes que ultrapassavam os 30% em alguns locais. Os travões aqueceram de tal maneira que o odor dos mesmos era notório para quem descia atrás, bem como o trilho por onde as rodas passaram a travar…
Já na localidade preparámo-nos para mais 4kms a subir…o Grupo alongou-se bastante e formaram-se grupetos consoante o andamento de cada um.
Entretanto rumámos em direção a Tresminas e aqui visitámos a igreja românica da localidade, um monumento interessantíssimo. Um dos nossos colegas de pedalada e professor de história, prof. Adriano Fernandes, mostrou pormenores interessantes ligados à história daquele monumento e deu-nos ali uma mini aula de história. A saída de Tresminas foi violenta porque entretanto o grupo arrefeceu e a íngreme subida em direção a Covas começou a fazer das suas num dos colegas do Grupo.
Na localidade de Covas pedalámos por alguns metros em percurso conhecido para alguns da altura do PUF Nª10 – Rotas do Ouro em 2010, em direção a Vilarelho. Ao chegar a essa localidade, um casal que apanhava castanhas e nos viu parar para fotografar disseram um para o outro: “Olha, olha, estão-nos a tirar fotografias…”
Desde Vilarelho subimos em direção à estrada que dá acesso a todas as localidades que tinham ficado para trás, bem como para a sede de concelho e, bem lá no alto, quisemos mostrar aos nossos amigos mais um “pinoco” que ainda não fazia parte dos seus registos chamado de “palhaça”. Fizeram a foto da praxe e descemos em direção ao lado oposto da montanha a grande velocidade por um caminho muito bom e sem grandes irregularidades. O nosso amigo Manuel chegou ao fundo com o pneu de trás furado…colocaram um pouco de ar mas não foi suficiente até que teve de colocar câmara de ar.
A descida novamente para o rio fez-se a grande velocidade e vinham as duas últimas subidas até chegar ao ponto de partida.
Distância: 48 Kms - Acumulado positivo - 1460 mts.
Chegados,
lavámos as bikes com água cedida por um senhor da terra
e fomos ao duche nos balneários do clube desportivo da localidade. Porque
os estômagos estavam vazios depois de umas horas a pedalar, nada
melhor que uma grelhada, o bom vinho maduro tinto de Trás os Montes,
o pão centeio e as castanhas assadas, apanhadas ali ao lado do
grelhador…
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