Passeio de consoada - 24 de Dezembro de 2011

 

Para fazer jus à tradição em que no dia 24 de dezembro se reservam umas horas para a prática do BTT, este ano não fugimos à tradição, pese embora um mal estar desde o dia anterior, por parte do Zé nos fizesse aguardar até à hora do pequeno almoço…

Às 8h30m um telefonema dava luz verde à aventura.

Passada uma hora saímos com um nevoeiro gelado, acompanhado de temperaturas negativas.

 

 

 

As descidas deixavam-nos gélidos, como tal, a abordagem à primeira subida fez-se logo a 100 para aquecer as turbinas.

 

O destino era a localidade de Lagoa em plena serra da padrela, isto porque, já por várias vezes tentámos visitar ali um amigo das lides do BTT. Aí acreditávamos encontrar o Manuel, que, segundo nos havia dito, nos últimos tempos andava atarefado e sem tempo para pedalar muito por culpa do recente trabalho de ampliação no seu complexo.

Depois da fria descida até ao rio Tinhela, eis que nos aparece a subida até Filhagosa.

 

 

Daí, abordámos a localidade de Tinhela de Baixo com destino à Lagoa por um trilho que há cerca de dois anos a esta parte tínhamos feito em sentido inverso. O Track desse dia ficou algures numa pasta do pc em casa e tínhamos mesmo que nos lançar à procura do mesmo. Sabíamos que seria pela margem do rio que teríamos de encontrar o caminho, o bom sentido de orientação do Zé levou-nos lá, depois de uma ou outra incursão num terreno particular. Sabia-se que seria difícil pois o trilho era pouco frequentado e, de facto, sítios encontrámos que praticamente não se reconhecia o trilho.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Após 18 Kms, eis que chegámos, bem quentinhos, diga-se de passagem. No exterior estava estacionado um carro um dos portões abertos…entrámos com as bikes para o armazém e incrédulos, o Manel e a sua esposa, dão-nos as boas vindas com um café quentinho e um bolo rei…parar retemperar energias foi fantástico!

 

 

 

Depois de alguns momentos de convívio e visita guiada ao complexo, fizemo-nos novamente ao caminho em direção à Balugas. Num dos inúmeros caminhos que foram abertos para os parques eólicos da zona, fomos ao engano até à última torre onde avistámos o caminho que nos conduziria a Pedras Salgadas numa cota bastante inferior. Lá o encontrámos e daí descemos a alta velocidade até essa localidade passando por Bornes de Aguiar.

 

 

 

Foto, barra energética, 6 kms de ciclovia até Vila Pouca de Aguiar e um telefonema para uma sande de marmelada para o almoço.

Em Vila Pouca decidia-se, junto à anta que fica à entrada da localidade para quem vem de sul, o que faríamos daí em diante. 40 eram os kms que trazíamos.

 

 

 

Entretanto, constatamos que a ciclovia para sul estava uma perfeita pista, fruto da intervenção a que está a ser alvo.

Pedalámos até à localidade de Parada do Corgo e daí fomos para a localidade de Montenegrelo e a consequente ascensão ao parque eólico que se via lá no cimo…a subida foi feita por outro lado que habitualmente não usamos…durinha esta… (400 mts de acumulado em 4 Kms)

 

 

 

 

Desse parque eólico percorremos o cume da cordilheira da Falperra até descer à localidade de Campo de Jales pela serra da localidade, água, sulcos, pedra…enfim, bastante apimentada a descida.

Chegámos à localidade com 58 kms e 1400 metros de acumulado e o Zé idealizava uma alternativa para fazer número redondo…

Lá fomos ao café do costume, ao chá e reencontrar alguns emigrantes e imigrantes da aldeia, alguns deles perfeitos conhecedores do que vamos fazendo por causa da divulgação dos nossos passeios na Web.

 

 

 

 

 

 

Programa-se uma nova e grande aventura para o último dia do ano, como vem sendo habitual em anos anteriores…