Pedras que a água levou! - 07 de Março de 2010

Passada uma semana damos a conhecer o que foi o último passeio. E uma semana porquê? Não teve de todo a ver mas, esta última saída, tal era o vício, uma vez que viriam 15 dias de abstinência, foi feita debaixo de chuva e daí o Zé ter apanhado um empeno dos grandes ao nível da garganta (amigdalite aguda) que o impediu e não lhe deu vontade nenhuma de actualizar a página.

Fomos quatro os que nesse dia de chuva pedalámos, o Adriano punha à prova o seu joelho depois de umas sessões valentes de fisioterapia e de caminhadas depois de uma ausência prolongada. O Manel tentava imaginar o último dia em que havia pegado na bicicleta, tantos eram os dias que nem deu para saber…imagine-se que nem a habitual bicicleta vermelha trouxe com receio que a mesma reclamasse de tanto tempo estar parada…

Pedalámos em direcção a norte de Campo de Jales e, na primeira subida do dia, o pulso saltou à vista tal era a quantidade de lama e sulcos que tractores e camiões fizeram em trabalhos de ordenamento florestal.

 

 

 

 

Na chegada a Covas abrigámo-nos num local onde um carro de trabalhos agrícolas estava preparado com as alfaias em cima para receber uma qualquer junta de vacas e seguir para os trabalhos agrícolas… aí abastecemo-nos de algo para seguir viagem e só ao ver a água que caía do telhado é que vimos o que chovia…!

  

Antes de sairmos ponderou-se o estado de cada um e reparámos que pelo menos as luvas estavam completamente molhadas, aliás, o Adriano torceu-as para ficarem mais leves…

 

Decidimos fazer o percurso da ponte de madeira nas imediações da localidade de Reboredo que atravessa o Rio Tinhela, mas em sentido oposto ao que tinha sido feito das últimas vezes que lá passámos.

 

A aproximação ao rio teve de se fazer a pé por causa das pedras polidas completamente escorregadias. Aí tivemos tempo de reparar, ao contrário do que acontece quando vamos em cima das bicicletas, que as últimas cheias acabaram por destruir o pouco que existia de alguns moinhos que ali estavam plantados desde há dezenas de anos a esta parte e cujos mesmos, moeram muito do pão que se comeu na região.

Parámos e apreciamos ou melhor, tentámos perceber a arquitectura de alguns deles que mostravam os canais completamente tapados e as mós instaladas no sítio original cuja água das cheias não as conseguira mover.

 

  

Dali saímos em direcção a casa, no entanto ainda houve quem mostrasse algum receio em atravessar a ponte em cima da bicicleta dando a demonstrar por gestos que as suas velhas tábuas se mexeram quanto bastasse na passagem de um dos aventureiros. Passando pela localidade mais próxima rumando a Cidadelha e depois ao chá do costume antes do ansiado banho de água quente depois de tamanha encharcadela.

 

 

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