30 de Janeiro de 2010

 

Nos últimos tempos as manhãs têm estado bastante frescas para a prática do BTT, como tal, decidimos pedalar ao sábado à tarde uma vez que já se nota alguma diferença em termos de sol…diz-se por aqui que “Janeiro fora, mais uma hora” e é bem verdade.

Depois de alguns amigos de Vila Real se terem mostrado interessados em pedalar pelos nossos trilhos e, ao mesmo tempo enriquecerem o colorido destes relatos, enviámos sms a marcar hora e local de partida para o passeio na tarde de sábado e mais minuto menos minutos lá foram chegando os amantes do pedal.

Foram seis os que se aventuraram pelas Rotas do Ouro nesta tarde ora com sol, ora encoberta por nuvens altas.

A saída estava prevista para as 14h no entanto, um telefonema tinha dado conta que o Miguel trabalhara até às 13h e só conseguiria chegar por volta das 14.15h. Entretanto, já tinha chegado o Rui Fernandes, o primeiro a chegar, que foi fazendo o devido apronto à sua máquina, logo seguido do Pedro Batista e do Jorge Almeida.

A tarde embora estivesse meia solarenga corria algum vento por coincidência bastante fresco, então, enquanto não chegava o Miguel a malta decidiu fazer um ligeiro aquecimento dando por ali umas voltas e olhando aos pormenores das diferentes montadas, em especial à do Pedro Batista, adquirida recentemente.

O destino a seguir seria uma zona baixa onde não corresse muito vento, pois o mesmo era bastante frio. A saída da localidade fez-se pelo pequeno parque florestal, apanhando de imediato o trilho que nos levou até à localidade de Filhagosa.

 

 

 

 

 

A descida para o rio fez-se com muita cautela devido à muita pedra solta que por ali havia….esperemos que até à data do PUF esse caminho seja arranjado senão, subir aquilo…

 

 

 

Depois de Filhagosa rumámos em direcção à casa do guarda florestal de Vilarelho, mas, antes de fazermos a terrível “subida dos pinheiros” como o Pedro lhe chamou tentei entregar a máquina fotográfica a que se aventurasse parar neste apetitoso lugar para fazer uns disparos…ninguém a aceitou… como o Pedro tinha ficado parado a retirar o cachecol porque a coisa já vinha quentinha, resolvi esperar por ele e perder o contacto com o pelotão. Ele não vinha e logo pensei que devia ter seguido o trilho mais plano…afinal se virasse à esquerda a coisa ía subir…fui procurá-lo e logo o encontrei pois já tinha reparado que não tínhamos seguido o trilho pela ausência de marcas no solo…lá fomos os dois nas calmas por ali acima até à casa do guarda…mas que transpiradela!!!

 

 

Daí descemos a alta velocidade até Vilarelho por um trilho de enorme beleza envolvente.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

A descida até à parte mais baixa da encosta fez-se a grande velocidade e ouvi umas vozes de alguém em estado aflito…era nem mais nem menos uma senhora com uma junta de vacas das quais uma delas vinha sem rédea. Quando nos viu de frente a senhora ficou extremamente aflita pois a vaca era “rabina” e de facto pudemos confirmar. A mando da senhora encostámos as bicicletas e deixamos que passassem, no entanto, a vaca decidiu pular o muro e fugir do caminho que trazia até ali. A senhora não teve mais nada, atirou-lhe logo com a vara. Sem lhe acertar…”olha agora ficou lá a vara”. Lá tive que a ir retirar de um silvado e afugentar a vaca para que seguisse o caminho correcto…entretanto o fotógrafo de serviço tinha ficado lá no alto a fazer fotografias sem apanhar a grande azáfama no trilho…

 

 

 

Aqui está a dita cuja a olhar para nós e o Pedro insistia em desafiá-la de braços à cintura...

 

Dali seguimos até às explorações e visitámos a corta de Covas. Aí colocou-se à prova as vertigens da malta…

 

 

 

 

 

 

 

A descida para Covas fez-se por uma trialeira e rapidamente chegámos à aldeia. Aí fomos recebidos por dois habitantes que comentaram que naquele dia éramos muitos…foi quando lhe disse que em Abril seríamos muitos mais. Prontamente um deles disse que colocará um garrafão de vinho à sua porta para quando passássemos lá. O outro foi mais brando e disse que por baixo da capela havia um fontanário com água santa…

 

 

 

 

 

  

 


 

 

A saída da localidade, havia bastante congestionamento em sentido contrário, era hora de regresso a casa e, eis que o Pedro tenta afagar o mais velhote dos quadrúpedes que ali vinham, comparativamente com a idade humana…tinha este cão, segundo o seu dono cerca de 18 anos e pasme-se que, segundo o seu dono o mesmo chegou a conhecer os extremos dos seus terrenos…!

 

 

 

A aproximação a Revel fez-se em grande velocidade até atravessar um pequeno curso de água.

 

 

Já na localidade de Revel, o Homem do GPS que nos guiava decidiu “trocar-nos” as voltas e seguir pelo caminho mais íngreme que nos levou à ponte romana que atravessa o rio Tinhela nas proximidades de Cidadelha de Jales.

 

 

 

Em Cidadelha atravessámos a aldeia em direcção à Nacional 212 por uns fantásticos singletracks.

 

  

 

Foi mais uma tarde divertida e bem passada na companhia destes amigos que nos visitaram.

No próximo sábado à mesma hora para quem quiser aparecer. Lá estaremos novamente.

Balanço final: aproximadamente 28 Kms com 800 metros de acumulado.

 

 

 

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