24 de Janeiro de 2010

 

Aparentemente este parecia ser um dia fácil para a prática do BTT…não chovia, o frio não era muito, no entanto, as últimas chuvas fizeram com que o terreno não absorvesse a totalidade da água, resultado, muita lama e andamento pesado…

O destino neste dia era ir fazer umas fotos às escavações nas proximidades do Complexo Romano.

A saída até atravessar o Rio Tinhela em direcção à Filhagosa fez-se bem, no entanto, a descida para o rio tornou-se algo complicada pois, o caminho reparado no verão passado ficou completamente destruído e cheio de pedras. Chegados ao rio, nem se fala…deu para constatar que a força da água foi muita, tal era a enormidade das pedras arrastadas pela mesma.

 

 

 

 

Chegados à Filhagosa teríamos de encontrar um caminho que nos levasse às proximidades de Vilarelho, nomeadamente à casa florestal. Já no caminho principal apareceu o primeiro trilho naquela que deveria ser a direcção correcta mas, devido à muita vegetação que a mesma continha, resolvemos seguir mais uns metros e apanhar um outro que aparentemente dava num grande terreno de castanheiros. No cimo deste souto encontramos novamente o trilho que por momentos pensámos ser um corta-fogo, tal era a direcção rectilínea do mesmo. Subia-se de forma lenta e difícil até à estrada por entre pinheiros tombados pelo vento de um dos últimos vendavais.

 

 

Já na casa do guarda, seguimos em direcção a Vilarelho na encosta norte da estrada municipal que dá acesso à aldeia. Trilho fabuloso pela paisagem e pela envolvência.

 

 

 

 

 

 

 

Desde o fundo de Vilarelho rumámos até às escavações nas quais idealizámos o trajecto onde passará o PUF n.º 10.

 

 

 

 

O destino a seguir era a aldeia de Covas e, já na aldeia onde outrora pensaram que éramos uns assaltantes ou que a queríamos comprar por nos verem a fazer fotos à arquitectura rural, encontrámos um senhor a encher uns baldes de água para levar ao estábulo dos seus animais, onde há uma semana tinha nascido um vitelo. Ali permanecemos uns bons 20 minutos a conversar com ele e a enriquecer o nosso conhecimento histórico destas aldeias e locais, até que o tempo nos chamava a seguir por pena nossa…que bom é ouvir estas pessoas e aprender com elas…!!!

 

 

 

O objectivo era o regresso a casa, com menos uns Kms porque a satisfação daquela conversa valeu por isso.

 

 

 

 

O regresso fez-se por Revel e ao descer para esta localidade ficámos encantados com o pequeno vale que ladeia esta aldeia. A vontade em explorá-lo era imensa há algum tempo e, depois de ultrapassar o regato que naquele dia levava alguma água, o Zé perguntou-me se queria ir ver se existia por lá algum trilho.

 

 

 

 

Pensando ele que seria um pedido recusado pois se fosse furo teria de fazer o trajecto inverso sempre a subir, lá fui…a descida ao vale desde a aldeia fez-se muito rápida e chegado lá baixo, o verde imperava!!! Respirava-se uma frescura imensa. Decidimos seguir o vale atravessando uma ou outra parede e passar na extremidade de um ou outro terreno até encontrar o trilho mais à frente. Os animais que por ali pastavam naqueles pastos verdejantes pasmavam-se com a nossa presença por ali a um domingo de manhã na calmaria total.

 

 

 

 

Já no trilho principal seguimos em direcção a Cidadelha pois seria necessário efectuar mais um registo fotográfico de um local também interessante para o dia do PUF.

 

 

 

 

Já na localidade de Cidadelha encontrámos mais uns singletracks fora do vulgar que nos conduziram ao campo de futebol da localidade por um caminho altamente enlameado.

Como a hora já estava adiantada, resolvemos pedalar em direcção a casa pelo lado de Alfarela pensando que o caminho estaria mais batido e por conseguinte haveria menos lama. Até um determinado momento em que o caminho deixou de ser trilhado. Desde aí até à nacional 212 foi mais um sacrifício.

Um dia difícil para pedalar devido à muita água e lama encontrados, no qual fizemos 27 Kms com 770 metros de acumulado.

 

 

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