12 de Dezembro de 2009

 

Este fim-de-semana, decidimos pedalar no sábado à tarde e rumar a sul, com o intuito fazer o reconhecimento de parte do percurso do PUF N.º 10 - Rotas do Ouro.

A saída estava marcada para as 13.30h mas o Zé teimava em não chegar, um telefonema dava conta que um imprevisto de última hora (é o que faz ter bebés em casa) o teria atrasado, no entanto, estaria a sentar-se à mesa para comer qualquer coisa muito rápido. Entretanto, tirei as binas da garagem e fui fazendo o habitual, ver pressões e fazer as respectivas lubrificações/verificações.

Às 14h aí estava ele e, rapidamente nos colocámos a caminho de mais uma incursão nos trilhos de Jales. O dia estava frio e o nevoeiro, que nos tinha visitado pela manhã, resolveu deslocar-se para uma cota inferior e instalar-se ao longo do Rio Pinhão à nossa espera.

 

 

 

Eis-nos já na ponte que atravessa o Rio Pinhão para a margem direita. O Zé teimava em não parar muito tempo porque estava frio e queria aquecer as turbinas até ao caminho que iríamos tomar, vindo de Quintã de Jales.

        

 

 

O destino a partir dali era a Ponte Romana do Arco mas, como a ideia era fazer qualquer coisa de diferente, resolvemos alterar o percurso e atravessar o rio pela segunda vez num trilho muito pouco utilizado, pelo menos por qualquer tipo de veículo o que imaginámos prontamente que não daria para atravessar, devido à bastante água que levava o rio. Eis que, chegados ao rio, nos deparámos com umas poldras fantásticas ali colocadas a convidarem-nos para regressar à margem esquerda.

 

       

 

 

Entretanto surge uma questão: que direcção seguir? O nevoeiro não nos permitia grande orientação nem visibilidade e tivemos que recorrer ao GPS para tentar uma direcção que nos levasse à via romana que estava prevista subir-se no plano um. A mesma estaria a escassos 2 kms do local onde nos encontrávamos, mas, mal saímos e andámos 200 metros, um trilho por entre giestas e rochas convidava-nos a segui-lo ao longo do rio, rumando novamente a norte. Não sendo este o plano traçado, estava a ser muito interessante e o mesmo levou-nos à localidade de Barrela de Jales. Chegados aí, e para não passar sempre pelos mesmos sítios, resolvemos rumar em direcção ao tanque comunitário onde as pessoas lavam a sua roupa, um pouco deslocado da aldeia. Ali próximo deparámo-nos com um caminho que dá um single-track fabuloso, usado não por bicicletas mas por Mulheres com bacias e cestos de roupa à cabeça que ali vão lavar a roupa.

Sabíamos que era mais a norte que a via romana passava em direcção à Vreia de Jales e, já que o dia se resumia a single-tracks, descobrimos um outro em que tivemos de fazer algum trabalho comunitário, a boa acção do dia. Ali já ninguém passava há anos, pois as pedras de uma das paredes caíram para o single-track e tivemos que as remover daquele sítio a fim de voltarem ao lugar de origem…algumas pesavam…

 

 

 

 

A noite espreitava e já no trilho romano sofremos um ligeiro congestionamento, era hora de ponta na Barrela…:) os animais regressavam ao curral.

 

 

 

Entretanto aproveitámos para colocar as luzes e regressar a casa felizes por aqui tão perto descobrirmos trilhos fantásticos que, de certeza aproveitaremos para o PUF da próxima Primavera.

 

Abraços e até ao próximo!

 

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