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Um submarino romano - 08 de Abril de 2010
Aproveitando a interrupção de Páscoa, nada melhor que um dia bastante agradável para a prática do BTT, ir descobrir coisas novas...Algures soubemos pelos escritos que os Romanos se deram ao trabalho de construir uma barragem no Rio Tinhela para lavagem do minério que saía das cortas em Covas e na Ribeirinha (a uns quilómetros desse local). A primeira vez que atravessámos o rio pudemos constatar que o PUF não irá passar por este local, ao que contrariamente estava definido. As cheias estragaram mesmo o trilho.
Ao cimo deste precioso vale com a flor a querer abrir, avistava-se uma aldeia a visitar neste dia - Guilhado.
Na aproximação a Tinhela de Baixo pode-se ver um grande rebanho a pastar num campo verdejante.
Era ali próximo que existia uma das placas de sinalética da barragem...lá seguimos até encontrar a placa alusiva à construção da mesma.
Entretanto decidimos ver aquilo que outrora foi a barragem desde o leito do rio e aí avistámos os vestígios de um submarino romano, não fosse este um pouco evoluído... Nos nossos dias eram eles (os Romanos) que tinham negociado com Paulo Portas a compra dos submarinos portugueses.
Depois decidimos seguir um trilho na margem direita do rio até Tinhela de Cima, local onde se parámos para a habitual barra energética.
Desde aí seguimos até Guilhado e foi aqui que decidimos explorar uma coisa diferente que nos deu muito gozo.
Pedalámos num trilho que nem o parecia mas que afinal era trilho...monte acima até às torres eólicas.
Pelo meio da baixa vegetação conseguimos chegar aos largos estradões feitos para o acesso a estes enormes aerogeredores.
Esses mesmos estradões levaram-nos a atravessar a estrada nacional 212 até chegarmos a uma pequena barragem, não construída pelos romanos, mas sim pelas Minas de Jales, extintas em 1992.
Daí até Campo de Jales foi descer, descer, descer e usufruir de uma coca-cola em vez do chá do costume.
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